Como LED pode ser benéfico para as plantas com tanto sol disponível?

O fato de que luminárias e lâmpadas de LED hoje são mais econômicas e eficientes que as incandescentes e fluorescentes todo mundo já sabe, mas que elas também tem a capacidade de controlar o crescimento das plantas, é novidade.

Um grande estudo realizado na Alemanha por renomados fisiologistas de plantas e especialistas em luz LED e fotossíntese, revelou que hoje é possível controlar totalmente o crescimento das plantas atrelado à qualidade e quantidade, sem estresse e sem influência do calor nas plantas.

Outro benefício da iluminação LED é que ela pode aumentar o ciclo de crescimento da planta, simulando determinada estação do ano para que elas façam mais fotossíntese e tenham um rendimento maior no final do seu ciclo. Assim, é possível controlar a produção de acordo com as melhores épocas do ano para colocar estas plantas no mercado.

Quando utilizamos LED para esse tipo de manipulação, devemos nos atentar as espécies vegetais que estão mais propensas a aceitar este tipo de luz de acordo com os objetivos. Se é desejado, por exemplo, que essas plantas tenham folhas maiores, caules mais curtos, maturação sincronizada entre outras possibilidades de combinações e ainda é importante conciliar esses objetivos com as lâmpadas e luminárias LED mais indicadas para essas plantas.

Ligada ao uso de LED na agricultura está outra grande área de interesse que as fazendas urbanas, jardins e hortas verticais, produção indoor. Muitos futuristas em alimentos e líderes da indústria dizem que essas operações agrícolas verticais de alta tecnologia são o futuro da agricultura. Capazes de funcionar em qualquer lugar, livre de pragas e patógenos e sem o risco de condições climáticas adversas. Além disso, gerando a produção de alimentos locais frescos.

A pesquisa sobre os negócios ligados à agricultura vertical e fazendas indoor ainda está em crescimento, em parte porque a indústria é muito nova. Hoje já existe linhas financiadas por institutos enormes como a National Science Foundation que compara a indústria agrícola vertical à agricultura de campo em diversas categorias, incluindo pegadas de energia, carbono e água, lucratividade, desenvolvimento da força de trabalho e escalabilidade. O estudo já apresenta as primeiras análises nutricionais de alimentos cultivados em ambientes fechados, além de comparar o preço para os cultivados verticais em diferentes áreas geográficas. 

Outro estudo realizado em Cornell descobriu que o consumo de energia e a pegada de carbono associada à uma fazenda vertical (nome do estudo: “fábrica de plantas”) é significativamente maior do que o de uma estufa. Os líderes agrícolas verticais afirmam que usam significativamente menos água que as fazendas de campo, são mais eficientes em termos de espaço e não produzem emissões de caminhões por todo o país já que conseguem ter entrepostos verticais em qualquer região pois controlam o clima. 

Agricultura vertical não é uma moda passageira e dados vindos da própria indústria deixarão negócios ainda mais sustentáveis. Associado à isso está o uso dos LEDs na agricultura e que hoje se mostra a melhor fonte de luz nesses casos.

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